O futuro do trabalho

O efeito da pandemia fez-se notar em todos os aspectos da nossa vida, desde casa ao trabalho até à relação das pessoas em sociedade. Com os primeiros confinamentos em 2020, muitos previam o fim do escritório e o início de uma nova época de trabalho à distância, no entanto nenhuma destas suposições se tornou realidade. Apesar disso, retiraram-se algumas lições e entendeu-se melhor as pretensões dos colaboradores, que desejam na sua maioria uma maior flexibilidade. O trabalho pode acontecer em qualquer lugar e isso faz com que as empresas tenham de apoiar os seus colaboradores em casa, no escritório ou num cowork na sua área de residência.

Apesar disso, o escritório nunca deixará de ter uma importância vital para a cultura das empresas, mas é necessário transformá-lo face ao que aconteceu durante a pandemia para continuar a ser relevante. A Vector Mais, que tem vindo a acompanhar e a materializar as mudanças nos espaços de trabalho nos últimos 20 anos, é uma profunda conhecedora destas dinâmicas, como tal deixamos aqui três mudanças essenciais para um futuro pós-pandemia:

De solução forçada a vantagem estratégica
Como uma estratégia de trabalho híbrida promove a inclusão e a igualdade de experiências

A pandemia de Covid-19 acelerou tendências que já estavam em desenvolvimento há muitos anos, sendo que a principal é que o trabalho distribuído (ou híbrido) veio para ficar.

Nas primeiras semanas da pandemia, as empresas e colaboradores tiveram dificuldades em adaptar-se a uma mudança repentina para o trabalho remoto. No entanto, mais de um ano depois dos primeiros confinamentos, muitos líderes de empresas aperceberam-se que as pessoas podem ser produtivas fora do escritório e a maioria dos colaboradores não pretendem voltar ao mesmo cinco dias por semana. Isto leva-nos à estratégia do trabalho híbrido, a abordagem que deverá ser adoptada pela maioria das empresas, na qual os trabalhadores têm autonomia para escolher o local onde trabalham, seja no escritório ou no exterior.

Esta abordagem mais humana e inclusiva, que tem a confiança como base, permite às empresas repensarem os escritórios enquanto um destino apetecível, onde colegas se encontram para colaborar e desenvolver as melhores ideias, mas também para socializar e fortalecer a cultura corporativa, algo que não pode ser recriado virtualmente.

Como transformar um investimento numa vantagem competitiva
Moldar o escritório em torno de três actividades que não podem acontecer noutro local

Mesmo antes da pandemia, muitos escritórios estavam a ter dificuldades em apoiar de forma consistente as pessoas e o seu trabalho. Em muitas empresas, o escritório transformou-se num local datado, genérico e com ocupação excessiva, não tendo em consideração o trabalho remoto. Existe agora uma verdadeira oportunidade para reordenar os escritórios, fazendo com que os colaboradores se sintam atraídos para voltar e não obrigados a fazê-lo. Um foco na qualidade do espaço físico, nas experiências que pode proporcionar e no fortalecimento dos laços sociais, bem distante do isolamento a que a pandemia nos obrigou, são elementos essenciais para tornar o escritório num local atractivo.

Socialização
Enquanto a maioria encontrou formas virtuais para se ligar aos seus amigos e família durante a pandemia, os restantes laços com pessoas fora do seu círculo mais próximo perderam-se. Seja o recepcionista da empresa que conhece todos pelo primeiro nome ou um colega de outro departamento com quem gosta de conversar, este sentido de pertença é essencial para a saúde mental de cada indivíduo. Ao oferecer áreas no escritório que encorajem a socialização é possível restabelecer estas importantes ligações.

Colaboração
No modelo de escritório mais comum, os postos de trabalho individuais são atribuídos a cada colaborador e os espaços comuns são partilhados. No entanto, as empresas que pretendem promover a socialização e a colaboração têm de mudar este paradigma para um modelo de bairro. Neste modelo, o espaço comum é pertença da equipa e os postos de trabalho são partilhados, permitindo acomodar uma colaboração constante e estimular conversas expontâneas, algo impossível de replicar numa videoconferência.

Foco individual
Desde o início da pandemia, as nossas casas têm sido colocadas sobre pressão, com quartos livres a serem transformados em salas de aula, ginásios ou escritórios, ou tudo ao mesmo tempo. E para aqueles sem um espaço livre, a existência filhos, colegas de quarto ou família alargada tornou difícil encontrar um local para trabalhar, quanto mais para encontrar foco. Para estes colaboradores, o retorno a um escritório físico adaptado à nova realidade pode proporcionar os tão necessários momentos de concentração e trabalho focado.

Da flexibilidade à adaptabilidade pelas mãos dos utilizadores
Os trabalhadores dos escritórios trazem agora novas expectativas em relação ao espaço de trabalho

A tecnologia tem vindo a moldar o trabalho desde há décadas, no entanto foi necessário um vírus para transformar a paisagem dos escritórios da noite para o dia. Enquanto no início da pandemia as empresas estavam focadas em tornar os espaços de trabalho mais seguros e evitar a propagação do Covid-19., agora estão mais preocupadas com o bem-estar dos colaboradores.
No passado, um espaço de trabalho era considerado flexível quando podia ser reconfigurado para diferentes utilizações por uma equipa de manutenção. Com as empresas a preparar os escritórios para a realidade pós-pandemia, a capacidade de alterar o espaço tem de estar nas mãos das pessoas que lá trabalham.
Mais do que nunca é necessário apostar em soluções versáteis, sejam elas na forma de divisórias amovíveis, secretárias reguláveis em altura ou mobiliário fácil de mover, dando autonomia, escolha e controlo aos utilizadores.

Estamos aqui para ajudar. Caso pretenda falar sobre a renovação do seu escritório ou simplesmente adaptá-lo com novas peças de mobiliário, fale com a nossa equipa comercial.